E pau, e pedra, e o fim do caminho E um resto de toco, e um pouco sozinho E um caco de vidro, e a vida e o sol E a noite, e a morte, e um laco, e o anzol
pau, pedra, o fim do caminho um resto de toco, um pouco sozinho um caco de vidro, a vida o sol a noite, a morte, um lao, o anzol peroba do
E como conto de fadas Tem sempre uma bruxa para apavorar O dragao comendo gente A bela adormecida sem acordar Tudo o que o mestre mandar E a cabra cega
Caminhando pela noite de nossa cidade Acendendo a esperanca e apagando a escuridao Vamos caminhando eplas ruas de nossa cidade Viver derramando a juventude
como conto de fadas Tem sempre uma bruxa para apavorar O drago comendo gente A bela adormecida sem acordar Tudo o que o mestre mandar E a cabra cega rodsa
Voces estao vendo aquela mulher de cabelos brancos Vestindo farrapos, calcando tamancos Pedindo nas portas pedacos de pao A conheci quando moca, era um
Prezado amigo Afonsinho Eu continuo aqui mesmo Aperfeicoando o imperfeito Dando tempo, dando um jeito Desprezando a perfeicao Que a perfeicao e uma meta
Ah, como eu tenho me enganado Como tenho me matado Por ter demais confiado nas evidencias do amor. Como tenho andado certo, Como tenho andado errado Por
No sertao da minha terra Fazenda eo camarada que ao chao se deu Fez a obrigacao com forca Parece ate que tudo aquilo ali e seu So poder sentar no muro
Voc penetrou como o sol da manh E em ns comecou uma festa pag Voc libertou em voc a infernal cortez E em mim despertou esse amor Atormentado e mau de
No dia em que eu apareci no mundo Junto uma porcao de vagabundo da orgia De noite teve samba e batucada Que acabou de madrugada em grossa pancadaria Depois
Caa a tarde feito um viaduto E um bbado trajando luto me lembrou Carlitos A lua, tal qual a dona de um bordel Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel
Caia a tarde feito um viaduto E um bebado trajando luto me lembrou Carlitos A lua, tal qual a dona de um bordel Pedia a cada estrela fria um brilho de
Quem cala sobre o teu corpo Consente na tua morte Talhada a ferro e fogo Nas profundezas do corte Que a bala riscou no peito Quem cala morre contigo Mais
O Compositor me disse Que eu cantasse distraidamente esss cancao Que eu cantasse como se o vento Soprasse pela boca vindo do pulmao E que eu ficasse ao
Mas, pra que? Pra que tanto ceu Pra que tanto mar, pra que? De que serve esta onda que quebra E o vento da tarde? De que serve a tarde, inultil paisagem
Voc6e me fez sofrer Ninguem me faz sofrer assim O que era tanta beleza Num p sem cabeca, voc transformou Mas voc onde est? No me viu, no ser? Que teu
Ponta de areia, ponto final Da Bahia-Minas, estrada antural Que ligava Minas ao porto, ao mar Caminho de ferro mandaram arrancar Velho maquinista com