(Francis Hime - Chico Buarque, 1978) Eu vou lhe dar a medida do Bonfim No me valeu Mas fico com o disco do Pixinguinha, sim? O resto seu Trocando em
(Chico Buarque, 1969) Tenho um peito de lata E um no de gravata No coracao Tenho uma vida sensata Sem emocao Tenho uma pressa danada Nao paro pra nada
(Garoto - Vinicius de Moraes - Chico Buarque, 1969) Tem certos dias Em que eu penso em minha gente E sinto assim Todo o meu peito se apertar Porque parece
(Chico Buarque, 1978) Se acaso me quiseres Sou dessas mulheres Que so dizem sim Por uma coisa a toa Uma noitada boa Um cinema, um botequim E, se tiveres
De tudo que e nego torto Do mangue e do cais do porto Ela ja foi namorada O seu corpo e dos errantes Dos cegos, dos retirantes E de quem nao tem mais
Sambando na lama de sapato branco, glorioso Um grande artista tem que dar o tom Quase rodando, caindo de boca A voz e rouca mas o mote e bom Sambando
Oh, musa do meu fado Oh, minha mA?e gentil Te deixo consternado No primeiro abril Mas nA?o sA? tA?o ingrata NA?o esquece quem te amou E em tua densa mata
Todo dia ela faz tudo sempre igual Me sacode as seis horas da manha Me sorri um sorriso pontual E me beija com a boca de hortela Todo dia ela diz que
Ja lhe dei meu corpo, minha alegria Ja estanquei meu sangue quando fervia Olha a voz que me resta Olha a veia que salta Olha a gota que falta Pro desfecho
(Chico Buarque, 1970) Hoje voce e quem manda Falou, ta falado Nao tem discussao A minha gente hoje anda Falando de lado E olhando pro chao, viu Voce que
Nao se afobe, nao Que nada e pra ja O amor nao tem pressa Ele pode esperar em silencio Num fundo de armario Na posta-restante Milenios, milenios No ar
Tinha ca pra mim Que agora sim Eu vivia enfim o grande amor Mentira Me atirei assim De trampolim Fui ate o fim um amador Passava um verao A agua e pao
(Chico Buarque, 1981) Quando, seu moco, nasceu meu rebento Nao era o momento dele rebentar Ja foi nascendo com cara de fome E eu nao tinha nem nome pra
O meu pai era paulista Meu avo, pernambucano O meu bisavo, mineiro Meu tataravo, baiano Meu maestro soberano Foi Antonio Brasileiro Foi Antonio Brasileiro
(Chico Buarque - Ruy Guerra, 1973) Quero ficar no teu corpo feito tatuagem Que e pra te dar coragem Pra seguir viagem Quando a noite vem E tambem pra
(Francis Hime - Chico Buarque, 1976) Meu car amigo me perdoe, por favor Se eu nao lhe faco uma visita Mas como agora apareceu um portador Mando noticias
Eu fui fazer um samba em homenagem a nata da malandragem Que conheco de outros carnavais Eu fui a Lapa e perdi a viagem Que aquela tal malandragem nao
Preciso nao dormir Ate se consumar O tempo Da gente Preciso conduzir Um tempo de te amar Te amando devagar E urgentemente Pretendo descobrir No ultimo